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Reflexões e estudos da Doutrina Espírita, baseado nas obras de Allan Kardec
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Os Sóis Infinitos: A diversidade dos mundos segundo o Espiritismo
Um olhar doutrinário sobre a pluralidade dos mundos habitados e a fraternidade universal
      Em A Gênese, capítulo VI, Allan Kardec nos apresenta a grandiosa noção da 
      vida universal, lembrando que o homem não está só no universo. 
      Nos itens 53 a 57, ele revela que a criação é uma só família, espalhada pela imensidade
, 
      onde cada mundo cumpre seu papel na formação, instrução e progresso dos Espíritos. 
      Essa diversidade de mundos não é acidental: cada ser, segundo seu grau de evolução, 
      habita o lugar compatível com sua condição moral e intelectual.
    
Assim, compreendemos que a reencarnação não se limita à Terra. Os laços de fraternidade universal conectam todos os mundos, que em sua marcha evolutiva um dia se harmonizarão, unindo suas humanidades em intercâmbios maiores de amor e sabedoria. A vida se manifesta em múltiplas formas e em diferentes planos, mas todos pertencem à mesma obra divina.
A pequenez da Terra diante da criação
Nos itens 58 a 61, Kardec destaca a diversidade dos mundos e a necessidade de romper com a presunção humana que insiste em considerar a Terra o centro único da vida. Nosso planeta é apenas um ponto minúsculo no infinito, e mesmo dentro dele há uma variedade imensa de condições: climas, relevo, fauna, flora, costumes e estágios culturais. Isso nos ajuda a compreender como, em outros orbes, a natureza também se adapta às necessidades de seus habitantes.
“Cada mundo, segundo sua destinação, é provido dos elementos indispensáveis à vida que ali se desenvolve.” (A Gênese, cap. VI)
Na Terra, a vida começou do zoófito e ascendeu, passo a passo, até o homem. A atmosfera nutre os seres vivos, o elemento líquido renova incessantemente a vitalidade do planeta, e as estações regulam o equilíbrio ecológico. Do mesmo modo, em outros mundos, a natureza possui suas particularidades próprias, ajustadas para o bom funcionamento da vida, conforme o estágio evolutivo de seus habitantes.
Fraternidade cósmica e destino espiritual
O Espiritismo nos ensina que a pluralidade dos mundos habitados é um convite à humildade e ao reconhecimento de nossa pequenez diante da obra do Criador. Essa diversidade revela um desígnio maior: a fraternidade cósmica. Um dia, quando mais adiantados, poderemos transitar entre os mundos, encontrando irmãos que hoje evoluem em outras moradas, unidos pela mesma lei do progresso e pelo mesmo amor divino.
Portanto, os “sóis infinitos” são a expressão da vida que se renova, que se adapta, e que nos convida à compreensão de que somos apenas parte de uma imensa família universal. Nessa visão grandiosa, a Terra deixa de ser o centro e torna-se apenas uma estação de aprendizado no caminho da eternidade.
A visão de O Livro dos Espíritos sobre a pluralidade dos mundos
      Antes mesmo de A Gênese, Allan Kardec já havia abordado no Livro dos Espíritos 
      (questões 55 a 58) a realidade da pluralidade dos mundos habitados. 
      Os Espíritos Superiores foram claros ao afirmar que Deus não fez nada inútil
, 
      e que, portanto, os inúmeros mundos que vemos no céu não foram criados apenas para 
      recreio do olhar humano, mas sim como habitações de seres vivos, 
      cada qual em condições apropriadas à sua natureza.
    
Nessas respostas, eles também destacam que a diversidade dos mundos corresponde à diversidade dos estágios de evolução espiritual. Há mundos destinados a Espíritos ainda em provas, como a Terra; outros, mais adiantados, onde reina a fraternidade e a felicidade; e outros ainda mais primitivos, onde a vida se encontra nos primeiros passos. Dessa forma, a criação divina se apresenta como uma escola infinita, na qual cada mundo é uma sala de aula que prepara seus habitantes para voos mais altos rumo à perfeição.
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