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Como Superar a Solidão? A Perspectiva Espírita Sobre Abandono e Autodomínio

A Doutrina Espírita nos recorda, desde O Livro dos Espíritos (q. 766 a 772), que fomos criados para a vida em sociedade. A “lei de sociedade” não é apenas convivência: é necessidade da alma, engrenagem do progresso e campo de lapidação mútua. É junto aos outros que aprendemos tolerância, empatia, cooperação e amor. A convivência nos desperta, mesmo quando dói. Mas vivemos um tempo em que, paradoxalmente, a solidão cresce em meio ao barulho do mundo. Pessoas rodeadas de contatos experimentam o vazio do abandono emocional, enquanto outras, mesmo cercadas de familiares, sentem-se invisíveis. A solidão doentia nasce quando perdemos o sentido de pertencimento — quando o coração não encontra eco e a alma permanece sem abraço. Isso gera angústia, depressão e um desencanto silencioso que corrói o ânimo. O Espiritismo, porém, diferencia solidão de autodomínio. Há afastamentos que ferem — e há afastamentos que curam. A maturidade espiritual permite reconhecer quando o recolhimento é uma neces...

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Coragem para viver: a arte de não desistir de si mesmo


Há dias em que a dor parece maior que nós, e a sombra tenta convencer o coração de que não existe saída. Mas a verdade é simples e luminosa: tristezas não pagam dívidas, não resolvem desafios e não curam feridas. O que transforma é o espírito fortalecido, disposto a levantar-se e seguir. A vida é um prêmio — ainda que, por vezes, pareça dura. Ela permanece bela em sua essência porque procede de Deus, Pai cuidadoso que não abandona nenhum de Seus filhos. Somos nós, com pensamentos doentios e sentimentos egoísticos, que escurecemos o caminho e esquecemos que viver é uma bênção diária.

O auxílio chegará! Mesmo quando tudo parece parado, mesmo quando a oração sai fraca, mesmo quando o coração duvida, mesmo quando estamos de saco cheio de tudo e de todos. Os meios de ajuda e colaboração aparecerão como quem surge num horizonte inesperado — de onde e como você menos imagina, mas virão. Confia! A fé é força ativa, movimento íntimo que abre portas invisíveis. Não duvide!

Jesus continua sendo o Amigo seguro dos equivocados, dos caídos e dos que tropeçam repetidamente. Não pede perfeição: pede aproximação. Ele sabe que apenas n’Ele encontramos o apoio e a paz para a vitória que, muitas vezes, julgamos impossível. É Ele quem sonda o coração, assim como ensina o livro de Provérbios: “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos; mas o Senhor sonda os corações” (Pv. 21:2). Deus não abandona ninguém às próprias sombras. Cada desvio é lição; cada dor, oportunidade; cada queda, ponto de amadurecimento. Mesmo errando, não nos perderemos — porque somos conduzidos, mesmo quando não percebemos.

Mas a cura não se completa sem a nossa parte. O Cristo consola, inspira, fortalece — mas afirma: “Vai e não peques mais”. O Médico Divino oferece o remédio, mas cabe a nós conservar a saúde espiritual. Descuidos, invigilância e acomodação reabrem feridas antigas e criam desequilíbrios novos. A vitória do bem exige coragem, fé e esforço.

É por isso que Jesus afirmou: “Tudo é possível àquele que crê”. Acreditar não é esperar de braços cruzados: é motivar-se para a ação, é recomeçar quantas vezes forem necessárias, é não se negar a segunda, a décima ou a milésima oportunidade. A chegada em triunfo é sempre o somatório de pequenos passos que nunca desistiram da distância. Aceita a vida, abraça-a com alegria e segue — porque essa aceitação é, em si, um ato de cura.

A mente é uma geradora constante de energia. O que pensamos, cultivamos; o que cultivamos, vivemos. Aduba tua alegria com vibrações de otimismo, mesmo que tímidas. Se caiu, levanta; se falhou, recomeça; se cansou, descansa, mas não abandona o bem. Sempre é tempo. Sempre. Deus não fecha portas para quem decide mudar.

Porque, como diz Paulo: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é”. Renovar-se não é poesia — é trabalho interior, lento, disciplinado e libertador. E fazer o nosso melhor não tem a ver com perfeição moral, mas com o quanto aprendemos com as experiências e como as aplicamos ao encontrar novos desafios.

Se hoje o leitor atravessa dor profunda, pensamentos sombrios, solidão, depressão ou até ideias suicidas, aqui vai uma orientação segura: busque conhecimento espírita. O Espiritismo tem respostas claras, consoladoras e racionais que outras tradições não oferecem. A literatura espírita é bálsamo: esclarece, emociona, fortalece e distrai a mente das obsessões silenciosas. Allan Kardec, André Luiz, Emmanuel, Léon Denis, Joanna de Ângelis — todos esses Espíritos e autores se tornam companheiros invisíveis que instruem, erguem e acalentam.

Ninguém está só. Nenhuma dor é inútil. Nenhuma vida é sem valor. E nenhum sofrimento é maior do que o auxílio que Deus é capaz de enviar. Levanta-se, irmão. Levanta-se, irmã. Recomeça com serenidade, com fé e com bom ânimo. A luz volta. A vida se recompõe. E você conseguirá — porque Deus te acompanha inclusive nas horas em que você duvida d’Ele.

Se você tem pensamentos suicidas: procure imediatamente ajuda emergencial — serviço de saúde local, pronto-socorro ou contato com profissionais. Se possível, converse com líderes de confiança em sua comunidade espírita enquanto busca atendimento clínico. Ninguém deve enfrentar o desespero sozinho.

Direcionamentos práticos e responsáveis:

Numa sociedade com tantas pessoas doentes, depressivas e com ideação suicida, o consolo precisa ser prático.

  • Procure ajuda profissional: médico, psiquiatra ou psicólogo. Tratamento clínico e acompanhamento são atos de coragem, não de fraqueza.
  • Fale com alguém de confiança: partilhar alivia o peso e abre caminhos inesperados de socorro e compreensão.
  • Vá a uma casa espírita: o estudo espírita oferece explicações e consolo que muitas tradições não apresentam — estudo doutrinário, passes, reuniões de esclarecimento e atendimento fraterno ajudam a restituir o equilíbrio.
  • Leia com propósito: obras básicas (Allan Kardec, obras de Chico Xavier e Divaldo Franco, mensagens de consolação) são distração edificante e fonte de compreensão sobre sofrimento e destino.
  • Rotina de pequenos atos: exercícios leves, sono regulado, alimentação equilibrada e contato com a natureza fortalecem o corpo e a alma.
  • Pratique o perdão: perdoar liberta. O perdão é remédio que sempre cura antes de qualquer outro procedimento.
  • Pequenos compromissos: estabeleça tarefas simples e realize-as — cada conquista menor reestrutura a autoestima.

Não permita que as mágoas definam seu destino. A vitória do bem reclama coragem, fé e trabalho continuo. A cada manhã, escolha a alegria, a fé ativa e o esforço. A caminhada do recomeço se constrói passo a passo — e assim, com responsabilidade e ternura por si mesmo, reencontrarás a paz e o sentido.

Por Alexandre Cunha - O Homem no Mundo

O livro Comportamento Suicida na Infância e na Adolescência – Conhecer para Prevenir”, de Clara Lila Gonzalez de Araújo, oferece uma análise sensível e responsável sobre os fatores emocionais, sociais e espirituais que levam crianças e jovens ao comportamento suicida. A autora reúne relatos reais, estudos de caso e reflexões profundas para promover compreensão, diálogo e prevenção, trazendo uma abordagem humana e educativa voltada às famílias, educadores e trabalhadores da área espiritual. Somos afiliados da Amazon — ao adquirir o livro por nosso link, você apoia nosso trabalho sem pagar nada a mais por isso.

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