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Destaques

As manifestações visuais dos Espíritos

                             Entre os inúmeros fenômenos estudados por nós no Espiritismo, poucos despertam tanto fascínio quanto as manifestações visuais dos Espíritos . Longe das superstições populares e das ilusões místicas, Allan Kardec analisa com rigor científico e clareza filosófica a natureza dessas aparições, demonstrando que elas obedecem a leis naturais ainda pouco conhecidas do homem. No capítulo VI de O Livro dos Médiuns , o Codificador revela que os Espíritos podem, em determinadas condições, tornar-se visíveis aos nossos olhos físicos, não como fantasmas imaginários, mas como realidades sutis e inteligentes que coexistem conosco no mesmo espaço. “Quando um Espírito nos aparece, não vem assustar, mas despertar. Não vem roubar a paz, vem recordar que a vida é eterna e o amor, indestrutível.” Allan Kardec Essas manifestações ocorrem pela condensação do fluido perispirítico , o envoltório se...

"Destruição Necessária e Destruição Abusiva: O Que Ensina o Espiritismo?"

                        

A Lei da Destruição, como apresentada pela Doutrina Espírita, não se resume à ideia de sofrimento ou punição. Ela representa um dos mecanismos do progresso, atuando na renovação constante da natureza e da vida. No entanto, é fundamental compreender a diferença entre destruição necessária e destruição abusiva.

Essa compreensão é essencial porque mostra que a destruição não é sinônimo de caos ou acaso, mas sim parte de uma engrenagem universal que assegura a continuidade da vida. A chave está em discernir quando ela cumpre o papel de equilíbrio natural e quando é fruto da imprudência humana.

O Que Diz “O Livro dos Espíritos”

Na questão 728, Allan Kardec pergunta aos Espíritos se a destruição é uma lei da natureza. A resposta é afirmativa: “É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar”. A natureza é dinâmica, e a destruição é o meio pelo qual se dá a renovação das formas e estruturas.

Esse ensinamento mostra que a vida está em permanente movimento, e que a morte, longe de ser um fim, é apenas uma transição. Assim, a destruição natural deve ser vista como etapa inevitável de uma transformação maior, que permite a evolução dos seres e do próprio planeta.

No entanto, na questão 728A, os Espíritos alertam: “Deus concede ao homem a liberdade de ação, mas pune sempre os excessos.” Ou seja, quando a destruição é motivada por interesses egoístas ou gananciosos, ela se torna abusiva e contrária à Lei Divina.

Isso significa que a liberdade de agir não isenta a criatura da responsabilidade de seus atos. Quando o ser humano utiliza sua inteligência de maneira desordenada, gera consequências dolorosas não apenas para si, mas também para a coletividade e para o equilíbrio do mundo em que vive.

Destruição Necessária: Renovação da Vida

A destruição necessária está ligada à harmonia natural. Nos ciclos ecológicos, a morte de alguns seres garante o equilíbrio de outros. As transformações da matéria, os cataclismos naturais e a extinção de elementos ultrapassados fazem parte do plano de progresso da Criação.

Esse processo evidencia a sabedoria da natureza, que nunca deixa lacunas. Cada perda se transforma em oportunidade de renovação, e cada destruição cumpre função útil no equilíbrio geral. Trata-se, portanto, de um mecanismo pedagógico da vida, que impulsiona o aprendizado e o avanço espiritual.

No capítulo 3 de A Gênese, item 2, Kardec explica que o universo está em constante transformação, e a destruição cumpre papel vital para que o novo surja. No item 24, ele afirma: “Tudo se encadeia na natureza por laços que não podeis romper.”

Dessa forma, compreendemos que nada está isolado ou ocorre ao acaso. As forças de destruição e renovação atuam de forma harmoniosa, revelando que a sabedoria divina governa até mesmo os fenômenos que, sob uma ótica limitada, parecem caóticos e sem propósito.

Destruição Abusiva: O Resultado do Egoísmo

Já a destruição abusiva decorre do uso irresponsável da liberdade humana. A devastação ambiental, a matança de animais por prazer, a guerra, a exploração indiscriminada dos recursos naturais são exemplos claros dessa prática condenável.

Essas ações demonstram como o homem pode distorcer o livre-arbítrio, convertendo-o em instrumento de degradação e sofrimento. Ao romper o equilíbrio natural, ele prejudica não apenas o meio em que vive, mas também sua própria evolução espiritual. Esse princípio mostra que a Providência Divina é justa e abundante. O desequilíbrio não está nas leis de Deus, mas no mau uso que o homem faz da liberdade. O excesso, o desperdício e a exploração gananciosa são desvios que geram dores reparadoras no futuro.

Na questão 735 de O Livro dos Espíritos, os Espíritos ensinam que “Deus abomina toda destruição inútil.” A natureza oferece o necessário para a vida, mas o abuso traz desequilíbrios, fome, doenças e sofrimento. Esse princípio mostra que a Providência Divina é justa e abundante. O desequilíbrio não está nas leis de Deus, mas no mau uso que o homem faz da liberdade. O excesso, o desperdício e a exploração gananciosa são desvios que geram dores reparadoras no futuro.

No item 21 de A Gênese, é destacado que o mal não vem de Deus, mas da má utilização da inteligência pelo ser humano. O homem deve ser o guardiã da Terra, e não seu destruidor.

Isso reforça a responsabilidade moral de cada geração em cuidar do planeta. A Terra é herança divina entregue à humanidade como escola, e dela depende o progresso coletivo. Usá-la de forma abusiva é trair o papel de co-criador que Deus confiou ao homem.

A Visão de Rodolfo Calligaris sobre a Lei da Destruição

No capítulo 21 do livro As Leis Morais, Rodolfo Calligaris aprofunda o conceito da Lei da Destruição, explicando que ela é necessária à renovação dos seres, mas que o homem tem a obrigação moral de preservar o que é útil e destruir apenas o que é nocivo ou ultrapassado.

Essa distinção evidencia a importância do discernimento. A destruição justa abre caminho ao progresso, enquanto a injusta gera atraso espiritual. Cabe ao homem educar sua consciência para reconhecer os limites éticos de sua ação diante da criação.

Calligaris chama a atenção para o dever espiritual de viver em equilíbrio com a natureza, observando que o progresso não pode ser construído à custa da destruição insensata.

Essa visão é profundamente atual: em tempos de crise ambiental, guerras e desequilíbrios sociais, torna-se urgente refletir sobre o modo como conduzimos nossa evolução. A consciência ecológica e moral é uma exigência espiritual do presente.

Destruição e Transição Planetária

No livro Tempo de Transição, capítulo 35, Juvanir Borges de Souza aborda a destruição como parte do processo de purificação da Terra. Nas páginas 285 a 288, ele destaca que o planeta está passando por mudanças físicas e morais profundas, e muitos dos acontecimentos dolorosos são sintomas dessa transição.

Essas transformações revelam que os flagelos e crises coletivas, embora dolorosos, têm caráter educativo, pois forçam a humanidade a reavaliar seus valores e caminhar em direção a padrões mais elevados de vida espiritual e social.

No entanto, ele alerta: “Nem tudo que é destruído contribui para o progresso.” Quando o ser humano destrói por egoísmo ou ignorância, ele atrasa sua própria evolução e agrava o sofrimento coletivo.

Essa advertência ressalta que o livre-arbítrio é tanto oportunidade quanto risco. Se usado de forma imprudente, pode gerar séculos de atraso e dor. Se usado com sabedoria, torna-se instrumento de regeneração e avanço espiritual.

Conclusão: Destruir com Consciência, Preservar com Amor

A Doutrina Espírita nos convida a refletir sobre o verdadeiro papel da destruição. Quando necessária, ela é um instrumento divino de renovação. Quando abusiva, torna-se fonte de dor e desordem.

Assim, compreender a Lei da Destruição em sua totalidade nos permite olhar para a vida com maturidade espiritual. Aprendemos que nada é desperdiçado na criação divina, e que cada experiência dolorosa pode ser convertida em degrau de crescimento.

Nosso desafio como Espíritos em evolução é usar a inteligência e o livre-arbítrio com responsabilidade e respeito à criação. Preservar a vida, proteger a natureza e evitar o desperdício são atitudes que refletem maturidade espiritual e compromisso com as Leis de Deus.

Como nos ensina Kardec, “a destruição deve ser sempre um meio, jamais um fim”. Que saibamos construir, transformar e evoluir com sabedoria.

Essa máxima sintetiza o papel do homem diante da criação: não ser um agente de ruína, mas colaborador da vida em todas as suas expressões, transformando a Terra em reflexo cada vez mais puro do amor divino.

Artigo Relacionado: Flagelos Destruidores


Referências Bibliográficas:

  • O Livro dos Espíritos, Allan Kardec – Questões 728, 728A, 731, 735
  • A Gênese, Allan Kardec – Capítulo 3, itens 2, 20, 21, 22 e 24
  • As Leis Morais, Rodolfo Calligaris – Capítulo 21: A Lei da Destruição
  • Tempo de Transição, Juvanir Borges de Souza – Capítulo 35, págs. 285-288
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