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Destaques

As manifestações visuais dos Espíritos

                             Entre os inúmeros fenômenos estudados por nós no Espiritismo, poucos despertam tanto fascínio quanto as manifestações visuais dos Espíritos . Longe das superstições populares e das ilusões místicas, Allan Kardec analisa com rigor científico e clareza filosófica a natureza dessas aparições, demonstrando que elas obedecem a leis naturais ainda pouco conhecidas do homem. No capítulo VI de O Livro dos Médiuns , o Codificador revela que os Espíritos podem, em determinadas condições, tornar-se visíveis aos nossos olhos físicos, não como fantasmas imaginários, mas como realidades sutis e inteligentes que coexistem conosco no mesmo espaço. “Quando um Espírito nos aparece, não vem assustar, mas despertar. Não vem roubar a paz, vem recordar que a vida é eterna e o amor, indestrutível.” Allan Kardec Essas manifestações ocorrem pela condensação do fluido perispirítico , o envoltório se...

Seu obsessor não é um demônio — é um irmão em sofrimento

                             

A Doutrina Espírita nos revela uma verdade transformadora: o chamado "obsessor" não é um demônio, mas um Espírito humano, como nós, muitas vezes vinculado a nossas existências anteriores por laços de culpa, mágoa ou vingança. Essa compreensão nos convida a uma nova postura diante do sofrimento espiritual e das influências invisíveis que nos afetam.

O que é a obsessão segundo a Doutrina Espírita?

Allan Kardec define a obsessão como a ação persistente de um Espírito sobre um indivíduo, podendo assumir diversas formas: desde sugestões mentais repetitivas até subjugação psíquica ou física. (O Livro dos Médiuns, cap. XXIII)

Essa influência, contudo, só se estabelece onde encontra sintonia. Nossos pensamentos, emoções e tendências desequilibradas criam campos vibratórios que permitem a aproximação de Espíritos inferiores.

Por que atraímos obsessores?

Segundo o Espírito André Luiz, no livro Desobsessão (Chico Xavier), os obsessores se conectam a "nossas fraquezas, não a nossas virtudes". Ou seja, atraímos pela frequência emocional que emitimos. Muitas obsessões derivam de pendências do passado espiritual, onde ferimos, abandonamos ou traímos os que hoje, do além, nos cobram reparação.

O livro Memórias de um Suicida (Yvonne Pereira) apresenta diversos Espíritos que, após o desencarne trágico, permanecem atados magneticamente às suas vítimas e aos próprios algozes, retornando para influenciá-los e reavivar as culpas mútuas.

 Um desses Espíritos narra como passou anos influenciando mentalmente sua família, provocando desequilíbrios emocionais. Só ao perceber o sofrimento que continuava causando — e diante da prece sincera de uma filha — foi que se sentiu tocado pela possibilidade do arrependimento. O episódio evidencia que a prece e o amor de quem permanece no bem são forças libertadoras tanto para o encarnado quanto para o desencarnado.

Como posso ajudar meu obsessor?

O Espiritismo nos convida a encarar o obsessor não como inimigo a ser vencido, mas como um irmão que precisa de auxílio. Em Nas Telas do Infinito, também psicografado por Yvonne Pereira, vemos relatos de Espíritos profundamente ressentidos que se desarmam moralmente ao perceberem a transformação e o arrependimento sincero de seus desafetos encarnados.

Neste livro encontramos o caso comovente de um Espírito vingativo que perseguia uma antiga companheira do passado, agora reencarnada. Movido por mágoas profundas, ele se infiltrava em seus pensamentos, provocando angústias e desequilíbrios. No entanto, ao acompanhar sua mudança moral — manifestada em atitudes cristãs e preces sinceras —, o Espírito se desarma emocionalmente e começa a aceitar o auxílio dos benfeitores. O relato ilustra que a transformação íntima do obsediado é, muitas vezes, o primeiro socorro que o obsessor recebe.

A oração constante, o perdão interior e o cultivo do bem são forças que, gradualmente, iluminam não só a nossa mente, mas também alcançam os Espíritos que nos cercam. O Evangelho Segundo o Espiritismo recomenda: "Orai por aqueles que vos perseguem." (cap. XII, item 9)

Perdoar e ser perdoado: o caminho da libertação

O perdão é um processo de cura. Perdoar é libertar-se da prisão emocional que nos liga ao ofensor — encarnado ou desencarnado. André Luiz afirma que "o perdão modifica o padrão vibratório e interrompe o circuito da vingança". O obsessor só se sustenta onde existe revolta, medo ou desejo de revide.

Espírito inferior permanecer conectado por muito tempo, onde há maledicência.

Quando procurar uma casa espírita?

Quando sentimentos de angústia persistente, desequilíbrios emocionais inexplicáveis ou mesmo manifestações mediúnicas obsessivas surgirem, é prudente procurar uma casa espírita séria, com base doutrinária kardecista. Nessas instituições, além de acolhimento, você encontrará o estudo da Doutrina, o atendimento fraterno, o passe espiritual e, se necessário, acompanhamento em reuniões específicas de desobsessão (com rigoroso critério e responsabilidade).

No entanto, vale reforçar: a casa espírita não substitui o esforço pessoal. O verdadeiro tratamento começa dentro de nós — com disciplina mental, leitura edificante, caridade e reforma íntima.

Seu obsessor também sofre

O Espírito que hoje nos obsedia, outrora foi talvez nosso irmão, amigo ou companheiro em experiências dolorosas. Ele sofre. Está preso a reminiscências e desequilíbrios que desconhece como resolver.

Ao cultivarmos pensamentos elevados, ao orarmos sinceramente por ele, ao nos transformarmos em seres mais justos e serenos, também o ajudamos a ascender. Não é nossa força que o afasta — é nossa luz interior que o desarma.

📌 Conclusão

Seu obsessor não é um demônio. É um Espírito enfermo, passível de cura e regeneração, como tantos outros, incluindo nós mesmos. A Doutrina Espírita nos convoca ao perdão, à compaixão e ao autoconhecimento. A obsessão pode ser um chamado à transformação — nossa e de quem nos persegue.

Transforme a dor em oportunidade, o conflito em cura, a obsessão em redenção. Assim Seja!


📖 Para aprofundar, leia também:

📚 Referências doutrinárias:

  • KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. FEB.
  • KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB.
  • XAVIER, Francisco Cândido. Desobsessão. Pelo Espírito André Luiz. FEB.
  • PEREIRA, Yvonne A. Memórias de um Suicida. Pelo Espírito Camilo Cândido Botelho. FEB.
  • PEREIRA, Yvonne A. Nas Telas do Infinito. Pelos Espíritos Charles e Camilo. FEB.
O livro Nas Telas do Infinito, psicografado por Yvonne A. Pereira e Frederico Júnior, reúne duas narrativas ditadas por Espíritos distintos: Amor e Ódio, de Bezerra de Menezes, e Na Sombra e na Luz, de Charles. As histórias retratam dramas humanos e espirituais vividos em diferentes épocas, abordando temas como obsessão, reencarnação, perdão, consequências morais dos atos e a justiça divina. Com forte carga emocional e riqueza doutrinária, a obra oferece ensinamentos profundos sobre a lei de causa e efeito, sendo recomendada para estudiosos e trabalhadores do movimento espírita interessados na compreensão das lutas da alma ao longo de suas existências. 

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