A Natureza no Plano Espiritual
No contexto espírita, a natureza no plano espiritual é concebida como uma extensão sutil e elevada da natureza terrena, refletindo a harmonia e a beleza do universo em dimensões superiores. Essa perspectiva é abordada em obras como "Evolução em Dois Mundos", psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, e em artigos de Marta Antunes Moura publicados na revista "O Reformador".
No capítulo 13 de "Evolução em Dois Mundos", intitulado "Alma e Fluidos", o espírito André Luiz descreve as esferas espirituais como subdivisões do plano imediato à residência dos homens, não do ponto de vista espacial, mas sob o prisma de condições. Ele compara essas esferas às camadas da crosta terrestre, ressaltando que, assim como na Terra existem múltiplos círculos de força e atividade, no plano espiritual há variados setores de ação e luta onde a consciência desencarnada experimenta os resultados de suas criações terrenas.
Marta Antunes Moura, em seus artigos na revista "O Reformador", também aborda a temática da natureza no plano espiritual, enfatizando que a vida espiritual é uma continuidade da vida material, porém em uma dimensão mais sutil e elevada. Ela destaca que o plano espiritual possui paisagens, ambientes e elementos naturais que refletem o estado mental e moral dos espíritos que ali habitam, sendo a natureza uma manifestação da harmonia divina e do progresso contínuo das almas.
A natureza no plano espiritual é uma realidade dinâmica e interativa, onde os espíritos, através de seus pensamentos e sentimentos, influenciam e são influenciados pelo ambiente que os cerca, evidenciando a interconexão entre o mundo material e o espiritual.
Fonte do estudo: Livro "O Reformador" artigo Marta Antunes Moura e Livro "Evolução em Dois Mundos" Chico Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz.
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