Prece ao Benfeitor Druso

 


Senhor Jesus! – clamou, humilde – neste instante em que te oferecemos o coração, deixa que nossa alma se incline, reverente, para agradecer-te as bênçãos de luz que a tua incomensurável bondade aqui nos concedeu em cinquenta anos de amor... 

Tu, Mestre, que ergueste Lázaro do sepulcro, levantaste-me também das trevas para a alvorada remissora, lançando no inferno de minha culpa o orvalho de tua compaixão...

Estendeste os braços magnânimos ao meu Espírito mergulhado na lodosa  corrente do crime. 

Trouxeste-me do pelourinho do remorso para o serviço da esperança. 

Reanimaste-me quando minhas forças desfaleciam...

Nos dias agoniados, foste o alimento de minhas ânsias; nas sendas mais escabrosas, eras, em tudo, o meu companheiro fiel. Ensinaste-me, sem ruído, que somente pela recuperação do respeito a mim mesmo, no pagamento de meus débitos, é que poderei empreender a reconquista de minha paz...

FONTE: XAVIER, Francisco Cândido. Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. 30. ed. 13. imp. Brasília, DF: FEB, 2020. cap. 20 – Comovente surpresa. 


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